A importância do movimento na saúde física e mental

Catarina Graça // Abril 29, 2022
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Por vezes o ritmo e as exigências que o nosso dia-a-dia nos provoca, causa-nos um desequilíbrio entre a nossa produtividade laboral e a nossa vida pessoal. 

Tudo faz mais sentido quando conseguimos um equilíbrio. 

Sermos produtivos motiva-nos e faz bem à nossa sanidade mental, mas é igualmente importante também sermos produtivos a cuidarmos da nossa saúde física e mental com uma cadência regular e rotinada.

O sedentarismo leva-nos a um ciclo vicioso e tóxico, em que quanto menos nos mexermos mais cansados e bloqueados os nossos músculos se vão sentir. 

E desta forma parece-nos que tudo nos custa a fazer até porque psicologicamente também nos tornamos mais procrastinados, desmotivados e com a crença de que nos estamos a tornar mais incapazes, esgotados, deprimidos, ansiosos, stressados. É este o efeito em cadeia, o ciclo vicioso que aparenta ser tão difícil de quebrar.

Por estarmos num ciclo vicioso, muitas vezes vai parecer que o cérebro nos vai dizendo para continuar… 

Quanto menos fazemos, menos queremos fazer.” 

É aqui que sentimos tanta dificuldade em mudar, em implementar uma nova rotina. Mas tem de ser precisamente esta dificuldade e esta resistência tóxica a nossa principal motivação para quebrarmos este estado

Quanto mais difícil for, mais prazer nos vai dar o processo de mudança.

E assim serão apenas necessários alguns dias até que o nosso cérebro se habitue à nova rotina. Também ele se vai habituar a receber estímulos novos e a sentir prazer pela ativação de algumas hormonas, aquelas que nos despertam a sensação de bem-estar. 

É sabido que no que toca ao movimento, ao exercício físico, são estimuladas hormonas como a endorfina, serotonina e dopamina que nos ajudam a sentirmo-nos bem. O nosso cérebro memoriza esta relação causa e efeito e começa a mover-se no sentido da repetição. É aqui que muito depressa sentimos que já não queremos outra coisa. 

A nossa plasticidade cerebral muito depressa se adapta à novidade, basta começar!

Outro dos dilemas muitas vezes prende-se pelo tipo de exercício ou atividade a implementar na nossa rotina. A dúvida é simples: qualquer coisa que nos faça sentir bem será uma boa escolha. Pode ser caminhar, dançar, correr, um desporto específico, atividades de grupo, ginásio, yoga, alongamentos, pilates, etc.. O que importa é que não seja apenas e só uma obrigação. 

O importante é desenvolver-se a consciência de que a prioridade está em ouvirmos o nosso corpo e promovermos uma desintoxicação dos maus hábitos. 

Potenciar o movimento do nosso corpo é combater ou prevenir o aparecimento ou o agravamento de perturbações mentais, de problemas cardíacos, cancerígenos, colesterol, diabetes, obesidade, tensão arterial e problemas de circulação sanguínea, bem como promover uma postura corporal melhorada. Se são só vantagens, porquê deixar para amanhã o que podemos fazer por nós hoje?

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