As relações tornam-se mais satisfatórias e os laços afetivos mais fortes quando a comunicação entre pais e filhos é um tema valorizado por todos.

As relações tornam-se mais satisfatórias e os laços afetivos mais fortes quando a comunicação entre pais e filhos é um tema valorizado por todos.
Quando falamos em parentalidade positiva ocorre com alguma frequência a confusão de que estamos a falar de um estilo parental em que os pais dizem que sim a todos os pedidos dos filhos, de que são pais permissivos, no meio de um reino onde são as crianças que ditam as regras. A ideia está, obviamente, errada.
Nenhum pai nega a exigência permanente da sua missão de educar um filho. Mas estarão todos bem equipados para lidar emocionalmente com essas exigências?
A Inteligência Emocional é a chave que abre portas à resiliência e que permite que uma criança construa um caminho para ser um adulto mais confiante e feliz. Falemos, então, do fascinante mundo das emoções.
Se é verdade que todos os pais gostariam de nunca ouvir que o seu filho é vítima de bullying, é igualmente verdade que nenhum pai gostaria de saber que o seu filho faz bullying a outras crianças. É potencialmente doloroso imaginar que o nosso filho provoca sofrimento a outros.
Sabia que uma criança que cresce “filha da superproteção”, no futuro, terá maior dificuldade em gerir o seu tempo, as suas tarefas e as suas relações? Mas não ficamos por aqui, nas vulnerabilidades que a superproteção esconde.
As paixões ajudam as crianças a descobrir que acontecem boas coisas quando fazem aquilo de que gostam. Descobrem, ainda, que a persistência na exploração as pode conduzir à mestria, ao aprimorar dos seus talentos. Talentos esses que os preenchem, os satisfazem e os ajudam a crescer em motivação.
Desculpem-me algumas mães a quem estas palavras poderão fazer menos sentido. Estas palavras são particularmente dirigidas a mães superprotetoras que, sem intenção e sem se darem conta, não permitem que os pais sejam pais e participem ativamente na vida dos filhos.
Abaixo as amas tecnológicas! Em contexto de pandemia, com escola em casa, pais em teletrabalho e dever de confinamento, esta afirmação pode parecer uma miragem. Não tem de ser e eu explico-lhe porquê.
Quanto mais uma criança questiona o mundo e a realidade, mais ela aprende.
Celebremos a curiosidade das crianças, em prol do seu crescimento harmonioso!