Compreender a imunidade de grupo

António Hipólito de Aguiar // Fevereiro 24, 2022
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imunidade de grupo
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Compreender a imunidade de grupo não precisa de ser complicado. Deixe-me lançar-lhe este desafio…

Como funciona a imunidade de grupo?

Pense que tem uma bolha à sua volta e que essa é formada por um escudo que o protege contra um possível ataque do Coronavírus, o responsável pela COVID-19. Além de si essa bolha protege todos quantos já foram vacinados ou que estiveram em contacto (porventura infetados e a expressar sintomas da doença) com esse mesmo vírus.   

De uma forma caricatural, e muito simplista, é assim que funciona a denominada imunidade de grupo, que é como que um estádio de evolução só possível de alcançar quando uma parte significativa da população já adquiriu imunidade contra uma doença e que permite proteger, de uma forma indireta, quem não está ainda imunizado.

O objetivo é quebrar as cadeias de transmissão. 

Esta situação é alcançada quando as cadeias de transmissão de um determinado microrganismo que provoca doença, seja um vírus uma bactéria ou outro, são quebradas (interrompidas) e esse mesmo agente que vai provocar a infeção tem mais dificuldades em propagar-se na comunidade, o que implica que as pessoas que já foram infetadas ou vacinadas não se voltam a infetar com tanta facilidade e dessa forma não transmitem a doença. Assim, a probabilidade de uma pessoa que não está imune ser infetada é muito menor.

Significa, pois, que não só as pessoas que estão mais vulneráveis (como aquelas que não foram vacinadas por não terem condições clínicas) como igualmente as que não querem vacinar-se correm menos riscos de desenvolverem a doença simplesmente porque têm menos pessoas que hipoteticamente as possam contagiar.

Por este conjunto de razões, seja por si, pelos seus ou por todos nós, vacine-se

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