O tempo é das coisas mais preciosas que temos. Sem ele não há vida nem há história. O tempo não é infinito e, por isso, exige que o tratemos como merece. Com respeito e noção do seu valor.
Organizar bem as 24 horas do dia, os 7 dias da semana, o mês e o ano, dá muito trabalho. Exige dedicação, o tão desejado tempo e equilíbrio. Só assim conseguimos viver cada área da nossa vida. Se investirmos o tempo todo a trabalhar, acabamos por ficar infelizes, porque não vivemos a nossa vida pessoal nem familiar. Se dedicarmos 100% do nosso tempo à vida familiar, provavelmente sentimos falta da realização profissional, que nos faz sentir úteis e onde podemos concretizar alguns dos nossos sonhos e paixões.
Tratar bem o tempo é pensar em cada segundo como algo tão valioso, que não pode ser desperdiçado de maneira nenhuma com coisas ou pessoas que não nos façam felizes, nem nos acrescentem nada.
Faça uma análise crítica da forma como utilizou o seu tempo
Faça uma experiência interessante: contabilize e anote o que faz em todos os minutos do dia. Mas seja honesta/o. Anote, por exemplo, os minutos que passou nas redes sociais, simplesmente a correr os conteúdos que lhe aparecem, as horas que esteve ao telefone a ter uma conversa vazia, negativa ou de crítica, o tempo que desperdiçou a arrumar coisas desnecessárias, a oportunidade que não aproveitou para dizer eu amo-te a alguém ou a hora que esteve a ouvir uma pessoa que não queria conversar, mas, sim, garantir assistência para o seu monólogo.
Quando essa contabilização estiver concluída e, se possível de mais do que um dia, faça uma análise crítica da forma como utilizou cada segundo do seu dia, percebendo em que momentos fez realmente sentido a sua escolha e quando é que daí resultou um sentimento de felicidade. Esses são os momentos em que tratou bem o tempo.
Tratou bem o seu tempo?
Os outros, foram momentos em que o desperdiçou gratuitamente, quando, ainda por cima, ele não volta para trás. O máximo que nos permite é dar-nos uma nova oportunidade, mais à frente, para fazermos diferente. Mas como não sabemos se vamos voltar a ter essa oportunidade, o melhor é aprender a viver o tempo como único e irrepetível.
Nota: Fotografia por Verónica Silva